Um novo corpo kimberlitico no escudo sul rio-grandense: petrografia preliminar
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Um novo corpo kimberlitico no Escudo Sul Rio-grandense: Petrografia preliminarAndrea Sander(1); Leonardo Bottari (2); Carlos Provenzano (1) Francisco Valdir Silveira (1); João Henrique Castro (1) (1) MME/CPRM, Superintendência Regional de Porto Alegre (SUREG-PA), andrea@pa.cprm.gov.br. (2) Universidade do vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
O Serviço Geológico do Brasil-CPRM desenvolve nacionalmente um programa sistemático de pesquisa voltado para a exploração de diamantes, denominado de Projeto Diamante Brasil. Este estudo objetiva a caracterização geológica, mineralógica, geoquímica e geocronológica das intrusões kimberlíticas/ lamproíticas conhecidas e cadastradas no GEOBANK da CPRM, assim como aquelas inéditas, como é o caso abordado aqui. No Rio Grande do Sul, entre várias outras ocorrências conhecidas, foi estudado um corpo ultramáfico descoberto em 1994, chamado informalmente de Diatrema de Canguçu. Os novos dados de campo apontam tratar-se de uma intrusão de rocha de natureza kimberlítica, que neste trabalho passou a ser denominado formalmente de Alfeu I, em uma referência ao geólogo que o descobriu. Este corpo também foi tema de um trabalho de conclusão de curso de geologia da Universidade do Rio dos Sinos - UNISINOS. A rocha aflora em um corte da estrada vicinal que liga a cidade de Canguçu a zona rural, na direção norte e ocorre com forma semicircular com 25 a 30 m de diâmetro. Localmente a rocha encontra-se bastante alterada, com cores de alteração variando de preta a castanho escuro, verde musgo e laranja, porém, ainda preserva a estrutura e textura primárias. A intrusão ocorre encaixada em metagranitos do Complexo Granito-gnaíssico Pinheiro Machado (Escudo Sul-riograndense, com idade de 780 a 575 Ma). As observações de campo e petrografia preliminar sugerem que a intrusão enquadra-se na categoria dos kimberlitos micáceos (Kimberlito do Tipo II), também conhecidos como Orangeitos (Smith, 1983). As primeiras observações de campo, as feições texturais e