um kombão de historias

As Aventuras de Pinóquio
Justificativa

Os clássicos infantis são materiais preciosos que muitas vezes deixam de ser aproveitados como deveriam. Toda criança já escutou pelo menos uma das histórias dos clássicos infantis. Percebendo o interesse por personagens dos contos de fadas, resolvemos explorar a história do Pinóquio, visando resgatar o interesse pelo mundo da fantasia, imaginação e valores.

Fundamentação Teórica

Na verdade, por mais que os homens transformem o mundo em que vivem com sua inteligência e trabalho, sua natureza humana não muda. Nela se misturam as "paixões da alma" (amor, ódio, amizades, medo, vontade de poder, ideais, desejos, inveja, ciúmes, solidariedade, fraternidade, etc.) e as "necessidades básicas" do ser humano (ar para respirar, alimento para matar a fome e proteção para o corpo). Tanto as "paixões" quanto as "necessidades básicas" são a matéria-prima dos contos de fadas e de todos os livros que venceram o tempo e através de milênios ou séculos continuam a interessar os leitores ou ouvintes.

Desde o início da humanidade, contar histórias é uma atividade privilegiada na transmissão de conhecimentos e valores humanos. Essa atividade tão simples, mas tão fundamental, pode se tornar uma rotina banal ou representar um momento de excepcional importância na educação das crianças. Muitos acreditam que para as crianças mais sensíveis a narrativa dos contos de fadas pode provocar sofrimentos e angústias, que poderão repercutir negativamente na sua vida futura, gerando muitos medos e inseguranças. Acreditamos no valor e na verdade que se revelam nessas histórias arcaicas, na força e na coragem que podem surgir, exatamente, pelo impacto do encontro direto com a fraqueza, o desamparo, o medo, a necessidade de lutar para alcançarmos nossos objetivos.

Se a criança pode aprender por meio dos contos de fadas, a identificar e a reconhecer, nos outros e em si mesma, pensamentos e sentimentos que ajudam ou atrapalham sua relação