Ukiyo-e

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É conhecido pelo nome de ukiyo-e (“imagens do mundo flutuante, em japonês), um tipo de estampa semelhante à xilogravura no feitio, e desenvolvida no Japão por volta dos séculos XVII e XX. Inicialmente conhecidas também como “imagens do mundo triste”, pela abordagem de temas mais sérios, com o tempo o termo ukiyo-e acaba predominando pela opção dos autores em fazer visões fantásticas, belas, e de certo modo, escapistas, fora da realidade.
As reproduções tinham como tema a vida urbana, com atenção especial às atividades e cenas da área do entretenimento, como belas cortesãs, lutadores de sumô e atores populares retratados em seus papéis de maior destaque dentro do teatro kabuki. Mais tarde as paisagens também se tornaram populares, como as séries de paisagens das cidades principais do Japão, ou as várias “visões” do monte Fuji.
Essa forma de arte cresceu em popularidade na cultura metropolitana de Edo (antigo nome de Tóquio) durante a segunda metade do século XVII, tendo se originado das obras monocromáticas de Hishikawa Moronobu na década de 1670. No começo só se usava "tinta indiana". Aprimorada em meados do século XVIII, porem acabou sendo adotada por Hozumi Harunobu que desenvolveu a técnica de impressão policrômica (Nishiki-e).

O sexo não era tabu para os autores do ukiyo-e; eram, ao contrário bastantes populares, mesmo que em alguns casos os artistas e seus editores eram punidos por criar retratos particularmente explícitos (as gravuras conhecidas como shunga, ou “imagens da primavera”, em japonês, um eufemismo para sexo).

Em 1842, os retratos de cortesãs, geishas e atores foram proibidos. Os retratos com estes temas foram retomados em parte, quando foram posteriormente legalizados. Durante o período de transformações sofridas no Japão em meados do século XIX, quando este tornou-se aberto às importações do ocidente (incluindo a fotografia e as técnicas de impressão) o ukiyo-e sai de moda. Tal estilo, porém, iria influenciar muitos dos pintores

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