UFOB
Discente: João Victor dos Santos Silva
Docente: Carlos Henrique Lima
O corpo, o desenvolvimento humano e as tecnologias
Diante dos avanços das tecnologias e das buscas incessantes por corpos perfeitos, transformados e adaptáveis, o que esperamos do nosso futuro próximo? Cientistas, engenheiros, filósofos e artistas da cibernética, tem como meta promover o transporte de nosso espírito para uma máquina superior, visando um futuro de melhor capacitação para o corpo se tornado mais eficiente e funcional do que nosso corpo biológico.
Com todo esse “progresso” em relação ao estreitamento na relação homem-máquina que presenciamos na sociedade contemporânea, tendemos cada vez mais, perder a essência de ser um humano, nos tornando cada vez mais máquinas. Esquecemos, assim, as diferenças e precauções que tínhamos com os andróides e com as montagens fantasmagóricas que laboratórios e clínicas pudessem nos propor, para assumirmos o novo, o atual.
Partindo assim da futurologia de uma completa desumanização, e uma migração para uma sociedade robotizada, futuro do qual grandes filósofos já temiam e temem a chegada, partindo da tese argumentativa de que, a própria capacidade de raciocinar e criar, que pertence ao ser humano, desencadearia a extinção de tal. Vemos que hoje a sociedade não precisa manter seu corpo, tal como lhe foi dado naturalmente; cada um pode fazer do corpo aquilo que a sociedade quer que seja feito, quanto mais atender aos modelos sociais vigentes, mais perto do sucesso e fortalecido este corpo estará.
O homem-robô se prende a uma simulação real, em que exerce a função dupla de criador e criatura, mas que deve obedecer aos princípios do jogo estabelecido, caso queira chegar ao final de seu caminho. Em suas andanças deve estabelecer parâmetros ideais para seu desenvolvimento e sua perfeita adaptação, enquanto homem e enquanto máquina, respeitando limites de um e de outra, numa perfeita interação...caso contrário, na linguagem da segunda (da máquina)