UEVA
A síndrome do ovário policístico ( SOP) é distúrbio endócrino feminino, extremamente comum na idade reprodutiva. Caracteriza-se por anormalidades menstruais, hiperandrogenismo e/ou hiperandrogenemia. A principal alteração na fisiopatologia é desconhecida. Entretanto, parece que a resistência à insulina, o hiperandrogenismo e a alteração na dinâmica das gonadotropinas são os mais importantes mecanismos fisiopatológicos envolvidos. As características clínicas mais frequentes da síndrome do ovário policístico estão relacionadas com a unidade pilossebácea, como hirsutismo, acne, seborreia e alopecia. Atualmente, os remédios recomendadas para as manifestações cutâneas da síndrome do ovário policístico são os contraceptivos orais conjugados, antiandrógenos e sensibilizantes de insulina e, além disso, é geralmente recomendada a modificação no estilo de vida.
Hipotálamo, hipófise, ovários e adrenais.
O hipotálamo e a hipófise são as bases formadoras do sistema endócrino. As participações sensoriais e endócrinas são organizadas e inteiradas no cérebro, por meio da conexão com a hipófise junto dos neurônios do hipotálamo ou o sistema portal. O sistema portal segrega peptídeos que se juntam a receptores específicos da membrana celular, iniciando a liberação ou inibição de hormônios. O hipotálamo incentiva a produção de gonadotropinas na hipófise, por meio da passagem pulsátil do hormônio liberador de gonadotropinas, adicionando a transcrição dos genes das gonadotropinas. Por tanto a frequência de estímulo pulsátil do GnRH define, em parte, a dimensão relativa da síntese de LH e FSH. O acrescento da frequência do pulso de liberação de GnRH ajuda a transcrição da subunidade b de LH sobre a de FSH; de maneira inversa, a diminuição da frequência de pulso de GnRH auxilia a transcrição da subunidade b de FSH, diminuindo a taxa de transcrição de LH sobre a FSH. Nos ovários, os andrógenos são antecessores da produção de estrógenos, e sua