técnicas de recuperação de áreas degradadas
Segundo WINSA & BERGSTEN (1994), a semeadura direta é um método bastante usado em países de clima temperado e apresenta bons resultados ecológicos e econômicos na recuperação de ecossistemas de pequeno e de médio porte, mas ainda é uma técnica pouca empregada nos países tropicais. As técnicas mais usadas na recuperação de florestas possuem como base o conceito de sucessão secundária, que consiste no plantio de mudas, acompanhado da implantação de diferentes espécies seccionais. Mas o modelo empregado pela a semeadura direta tem se mostrado de grande eficiência nas atividades de recuperação, tanto de áreas degradadas em geral como de matas ciliares, devido ao fato de possuir algumas vantagens, como a sua praticidade, agilidade e por ser considerado de baixo custo econômico (FERREIRA et al., 2007). De acordo com MATTEI (1995), citado por FERREIRA et al., (2007), a semeadura direta pode ser utilizada em situações onde não pode ocorrer a regeneração natural e nem o plantio de mudas, além de ser um método versátil e barato. Mas apesar das vantagens apresentadas, a técnica de semeadura direta apresenta em contra partida uma germinação irregular e com predominância de poucas espécies, sendo em muitas vezes necessário fazer uma reposição das sementes que não germinaram, para que se chegue ao resultado esperado (GANDOLFI & RODRIGUES, 1996). Para que se alcance um resultado satisfatório, é necessário que também ocorra uma proteção física sobre as sementes e mudas, para que não haja ataque de formigas sobre as plantas jovens e pássaros que eventualmente se alimentam das sementes. As proteções também atuam sobre fatores abióticos, como o soterramento da semente provocada pela movimentação do solo durante as chuvas e a criação de um microambiente favorável ao desenvolvimento das sementes, proporcionando uma melhoria na germinação e sobrevivência da planta (MATTEI, 1997).
PLANTIO DE MUDAS
O método que consiste em plantio de mudas é comumente