TYCHO BRAHE CONCLUSÃO
Tycho Brahe viveu como astrônomo e matemático, autodidata que estudou em Leipzig, cultivava fortes interesses pela alquimia e acreditava firmemente em uma afinidade entre eventos celestes e fenômenos terrestres. Através de uma observação de um eclipse, Tycho interessou-se primeiramente pela astrologia e consequentemente pela astronomia. Sua contribuição para o progresso da ciência, em seu tempo, iria influenciar os trabalhos marcantes de Galileu e Kepler. Extremamente paciente, o também filósofo naturalista é reconhecido pela precisão de seus cálculos, já que toda sua metodologia era pensada à suprimir ao máximo possíveis erros. Essa precisão era encontrada principalmente na construção de seus instrumentos.
A exigência de seu tutor pelo aprendizado em Direito, o fez cumprir jornada dupla para estudar sua secreta paixão, a astronomia. Aos dezessete anos seus conhecimentos já lhe permitiram observações próprias e entrava no ambiente acadêmico contradizendo os “donos da sabedoria”. A observação dos planetas era de modo contínuo, diferente do que faziam muitos e seus contemporâneos, o que já lhe conferia posição favorável. Para ele o que importava era observar, calcular e prever os movimentos dos astros. Além de ser o último grande astrônomo observacional antes da invenção do telescópio, Tycho teve como principais contribuições a descoberta da “Nova de 1572”, que possibilitou a queda do dogma da “incorruptibilidade e imutabilidade dos céus”, a construção de instrumentos, chegou a conclusão de que as esferas cristalinas de Aristóteles não podiam ser entidades físicas, e ainda que os cometas não poderiam ser localizados acima da Terra, o modelo híbrido, entre outros.
Referências Bibliográficas:
Bertrand, Joseph. Os fundadores da astronomia moderna. Edição 2008. Rio de Janeiro: Contraponto. 217 p.
Rossi, Paolo. O nascimento da ciência moderna na Europa. Edição 2001. Bauru, SP: EDUSC. 492 p.