TV Digital Brasil SILAS
Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet
REDES DE COMPUTADORES
Padrões de TV Digital existentes, e o padrão adotado no Brasil
SILAS BORGES MENDES
Porto Alegre, 04 de março de 2015.
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho é fruto de pesquisa realizada por solicitação do Prof. Msc. Marko
Petek, titular da disciplina de Redes de Computadores I. Tem por objetivo dissertar sobre os padrões de TV digital existentes, bem como, aquele adotado no Brasil.
1. SINAL DE VIDEO DE ALTA DEFINIÇÃO
Uma imagem de vídeo de alta definição, quando digitalizada, converte-se em um feixe digital de altíssima taxa de bits - da ordem de 1Gbps - velocidade incompatível com a largura de banda de 6MHz reservada para transmissão de um canal de TV. Por essa razão tornou-se necessário comprimir o feixe digital de 1Gbps para uma taxa de bits de aproximadamente
20Mbps. Essa alta taxa de compressão foi alcançada pela aplicação do algoritmo de compressão denominado MPEG2, igualmente adotado pelos três padrões de TV Digital. Não somente a imagem, mas também o som sofreu melhorias consideráveis na qualidade, incorporando facilidades para permitir a utilização do som multicanal (mais de dois canais).
Nesse caso, foi também necessário comprimir o sinal de áudio digitalizado. Quanto ao áudio, cada padrão de TV Digital escolheu algoritmos de digitalização e/ou compressão diferentes.
Além do áudio e vídeo, algumas informações complementares e facilidades operacionais são multiplexadas às informações comprimidas de áudio e vídeo para formar o feixe digital
(aproximadamente 20Mbps) que entra no Modulador.
O Modulador, independentemente do padrão, é constituído basicamente por três blocos funcionais, a saber:
• Codificador: confere a necessária robustez a interferências ao sinal digitalizado.
• Estruturador de quadro: monta a estrutura de quadro de sinal digital e acrescenta a estrutura de quadro de sinal digital e informações de sincronismo e