TURMA DA NOITE
A Teoria da Eqüidade
A Teoria da Eqüidade,propõe que a motivação de um indivíduo está relacionada às comparações que ele faz de insumos e resultados de seus trabalhos relativos aos de outros indivíduos. Fundamenta-se no aspecto de que os trabalhadores são sensíveis às diferenças relativas nas recompensas. Fazem comparações entre seu empenho e resultado com o empenho e resultados obtidos por amigos, vizinhos, parentes, companheiros ou colegas de trabalho.
Conforme Casado (2002, p. 255):
O tema central da teoria motivacional é que o maior determinante do desempenho e da satisfação no trabalho é o grau de equidade ou iniqüidade que um indivíduo percebe na situação profissional. Devese ressaltar um diferencial importante: enquanto outras teorias consideram o conteúdo objetivo do trabalho ou as características das necessidades individuais, para essa teoria é a percepção da equidade que estimula o comportamento e traz a satisfação.
O empregado percebe o que recebeu de uma situação de trabalho (resultados) em relação ao que embutiu nele (insumos). Ao comparar sua proporção resultados-insumos com a proporção de outros indivíduos, o empregado pode chegar a três percepções:
a) se a proporção resultados-insumos do trabalhador for equivalente a de indivíduos que considera relevante para a comparação, este trabalhador perceberá um estado de eqüidade.
b) se a proporção resultados-insumos for maior, o empregado verificará um estado de recompensa, tendo em vista que está super-recompensado.
c) se a proporção resultados-insumos for menor, ele perceberá também um estado de injustiça, pois está sub-recompensado (ROBBINS, 2002).
Segundo a Teoria da Eqüidade, este estado de injustiça proporciona ao indivíduo a motivação de fazer alguma coisa para corrigi-la. Ao perceber esta injustiça, segundo Robbins (2002), o empregado pode: não se esforçar mais em suas atividades funcionais,
distorcer percepções de si mesmo,
distorcer percepções dos