tuberculose
Com meta de atender a 4070 pessoas no Estado, cerca de 750 já passaram pelo monitoramento. Compartilhar com os amigos comente agora
Da Redação
SECOM/MS
Presídios da Capital estão recebendo a ação que prevê a realização de um mapeamento para identificar a prevalência de tuberculose e doenças sexualmente transmissíveis na população privada de liberdade. O projeto é desenvolvido pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) em conjunto com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ele já foi realizado também em unidades penais de regime fechado das cidades de Corumbá, Ponta Porã e Três Lagoas. O próximo município será Dourados.
Com o apoio da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), que permitiu a realização da pesquisa, o trabalho envolve a realização de entrevistas sobre exposição à tuberculose e risco de DSTs, além de coleta de sangue, de escarro e teste tuberculínico. A meta é atender a 4070 pessoas nos estabelecimentos prisionais dos cinco municípios, entre reeducandos e servidores penitenciários. Até o momento, cerca de 750 pessoas já foram atendidas. A equipe
Formada por 19 pessoas, entre alunos de mestrado e doutorado, graduação e profissionais da área de saúde – é coordenada pelo doutor Júlio Henrique Rosa Croda.
A primeira unidade de Campo Grande a receber essa ação está sendo o Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi” (EPFIIZ), onde o mapeamento teve início na última segunda-feira (4) e prossegue nos próximos dias 13 e 15.
De acordo com a enfermeira e pesquisadora da UFMS, Sandra Leone, a pesquisa acontece por meio de amostragem para que se possa chegar a um número estatístico de casos. “Pegamos aleatoriamente pelo número do confere e fazemos um sorteio; aqui no feminino, por exemplo, serão 269 entrevistadas, das 404 que estão presas atualmente”, detalha.
O médico