tuberculose

O objetivo deste estudo é analisar o aspecto epidemiológico da tuberculose em específico em um grupo indígena de Rondônia (os Suruí) como pólo base tem-se a cidade de Cacoal Rondônia a qual têm sido verificadas as mais elevadas incidências da doença na região Norte.
Os Suruí são um dos grupos indígenas mais numerosos de Rondônia totalizando cerca de 900 pessoas excetuando algumas famílias ou indivíduos que vivem em cidades próximas (em geral Cacoal ou Riozinho) a população esta distribuídas em dez aldeias situadas ao sudoeste do estado de Rondônia próximo a divisa com o Mato Grosso, o acesso a saúde é no pólo base Cacoal onde 90% da demanda atendida são os Suruí.

A tuberculose constitui prioridade de saúde pública no Brasil, por apresentar elevada incidência e distribuição heterogênea em diferentes regiões do país guardando uma estreita relação com as condições socioeconômicas da população.
Na Amazônia vive 60% da população indígena do País, A incidência de tuberculose atingiu 75,1 casos por 100.000 habitantes (1980-2000). A mais elevada dentre as regiões.
Para a população indígena na Amazônia respectivamente em Rondônia em 2000 e 2001 a tuberculose contribuiu para o declínio populacional.

MÉTODOS
Programa de controle da tuberculose (PCT)
Os dados demográficos disponíveis no sistema de informações de saúde indígena (SIASI)
Como base complementar registros do serviço de saúde da Fundação Nacional do Índio (FUNAI)
E alguns Censos anteriores realizados não foram possíveis avaliar os critérios dos quais foram realizados os diagnósticos de tuberculose e a determinação das formas clinicas especialmente em crianças.

RESULTADOS
Para o período de 1975-1990 o coeficiente médio de incidência foi de 1118,9 por 100.000 habitantes e de 245,6 por 100.000 habitantes para os casos confirmados por baciloscopia

De 1991-2002 coeficiente médio de incidência foi de 2518,9 por 100.000 habitantes e de 1088,6 por 100.000 para os confirmados por baciloscopia.