Tuberculose
A tuberculose causou grande impacto na humanidade e destruiu populações. Os textos antigos detalham a maneira como as vítimas da doença eram afectadas. Houve, inclusive, evidências de Adn da doença descobertas em múmias egípcias.
Provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, a tuberculose é transmitida de pessoa para pessoa através do ar. A bactéria geralmente chega aos pulmões, causando dores no peito, fraqueza, perda de peso (em inglês), febre, sudorese nocturna e crises de tosse com sangue. Em alguns casos, a bactéria também afecta o cérebro, os rins ou a coluna vertebral.
No início do século 17, a epidemia de tuberculose na Europa, conhecida como a grande peste branca, matou aproximadamente uma em cada sete pessoas infectadas. A tuberculose era um problema comum na América colonial. Mesmo no fim do século 19, 10% de todas as mortes nos Estados Unidos eram atribuídas à tuberculose [fonte: Departamento de Saúde e Serviços Públicos de Nebrasca].
Em 1944, os médicos desenvolveram o antibiótico estreptomicina, usado no combate à doença. Foram feitos mais avanços nos anos seguintes e, depois de 5 mil anos de sofrimento, a humanidade finalmente tinha uma cura para o que os gregos antigos chamavam de tísica, "a doença devastadora".
Apesar das curas e dos tratamentos modernos, a tuberculose continua a infectar cerca de 8 milhões de pessoas anualmente, matando, consequentemente, cerca de 2 milhões [fonte: Departamento de Saúde e Serviços Públicos de Nebrasca]. A doença reapareceu com força na década de 90 devido à falta de programas de prevenção e tratamento, à pobreza mundial e ao surgimento de novas cepas resistentes a antibióticos. Além disso, pacientes com HIV/AIDS ficam com o sistema imunológico comprometido, tornando-se mais susceptíveis à doença. Assim como o vírus da AIDS se propagou em todo o mundo, a tuberculose também reapareceu.
Tuberculose: Portugal tem índices superiores à média europeia
Publicado: 27.04.2004 | 15:26 (GMT)