Trovadorismo
Contexto Histórico
Durante a Idade Média o clero dominava a politica e a vida pessoal dos habitantes. O clero ainda estimulava ainda as pessoas a acreditar que eram imperfeitas e inferiores, porto deveriam buscar a redenção na total submissão a igreja , que representava a vontade de Deus na Terra. Durante essa época apenas 2% da população era alfabetizada, sendo essa parcela restrita ao clero e nobreza. As principais línguas literárias eram latim, grego e hebraico. A tradução de clássicos era controlada pelo clero, sendo publicado apenas o que era permitido pela igreja.
Uma Nova Organização Social
Em 814 d.C. após a morte de Carlos Magno o poder foi descentralizado e reorganizado em feudos. No inicio os feudos consistiam em senhores feudais ( donos das terra), vassalos ( homens livres que cuidavam das terras dos senhores feudais em troca de parte do que a terra produziu), cavaleiros (ocupavam posição de destaque e defendiam o feudo de invasões barbaras), clero e nobres( geralmente parentes do senhor feudal). As relações entre essas classes sociais eram regidas por um código de cavalaria, baseado em lealdade, honra, bravura e cortesia.
O servilismo dos vassalos ao seu suserano (senhor feudal) e dos fieis a Deus nasceu o principio básico da literatura medieval: a inferioridade total do trovador a sua dama ou de um cavaleiro à sua donzela.
O Trovadorismo
No sec XII, após o período das grandes invasões houve o ressurgimentos das cidades e o progresso econômico, fazendo com que os cavaleiros perdessem sua função social. Então como solução para esse problema houve a idealização do código de comportamento amoroso. O amor cortês . Esse código transferia a relação de vassalagem entre vassalos e suseranos para o amor as damas.
Um elemento definidor do trovadorismo é legitimar, por meio da literatura uma nova camada social. Os jograis eram contratados pelos senhores feudais para divertir a corte por meio de poemas, musicas entre outros.