Trovadorismo ao barroco

Trovadorismo:
Ocorreu atrelado ao Feudalismo, por volta do século XVII, a idade média teocêntrica. Relação de Vassalagem entre senhores de engenho em busca de proteção para os próprios feudos foi tomada como exemplo para expressar as cantigas de amor platônico que faziam do homem vassalo da mulher.
Primeira expressão literária da lingua portuguesa, originado em Provença, com o galego-português. Primeiro texto oficial do galego foi a cantiga da Ribeirinha, por Taveirós.
As pessoas que se dedicavam a compor cantigas – pois as poesias trovadorescas eram acompanhadas com música – chamavam-se Trovadores. A designação "trovador" aplicava-se aos autores de origem nobre, sendo que os autores de origem vilã tinham o nome de jogral.
As cantigas foram manuscrita e postas em coletâneas canções chamadas Cancioneiros, são eles: o "Cancioneiro da Ajuda", o "Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa" (e o "Cancioneiro da Vaticana".
Classificação das cantigas era feita entre cantigas de amor, amigo, escárnio e maldizer.
As cantigas de amor, feitas por um homem (Eu lírico masculino), eram destinadas a uma mulher para quem declara-se um amor impossível e seu sofrimento.
Já as de amigo tinham o eu-lírico feminino e sua temática circunda na falta do amigo (namorado) reclamando esta falta a natureza ou à sua mãe. A cantiga de amigo tinha um perfil rural, sendo praticada principalmente fora da corte.
As cantigas de escárnio e maldizer tem função de crítica. No entanto diferem na maneira como são compostas. A primeira faz uma crítica indireta, com linguagem bem trabalhada e repleta de ironias. Já a segunda faz uma crítica totalmente direta, com termos vulgares e chulos com zombarias.
Cita-se Dom Dinis e Dom Afonso como principais trovadores desda escola.

Humanismo:
Marcado pelo renascimento das opiniões humanas e de uma nova classe vigente: os burgueses, o humanismo é a transição de concepções, onde o homem começa a questionar suas origens e o poder da igreja. Decadência