Troia
A arte nasce da capacidade de criar, expressando a imaginação de diversas culturas, que se renovam através do tempo construindo a historia. Não existe cultura por mais primitiva que seja que não deixou sua marca na arte.
O povo egípcio em especial merece uma consideração ainda maior pois nos deixou um grande legado e que dura até hoje. Os antigos egípcios colocavam todos os seus valores na sua arte, a maior parte distribuída em túmulos, edificações para seus Deuses.
Na pintura buscavam retratar tudo com clareza, desenhavam de memória e de acordo com regras escritas. Geralmente retratando a vida cotidiana. O corpo humano geralmente retratado com uma visão frontal do tronco e membros e o rosto geralmente de perfil, porem os olhos eram desenhados de frente. Tinham dificuldade em ver o lado de dentro dos pés, e acabavam desenhando os dois pés esquerdos. Desenhavam tudo que sabiam fazer parte do corpo, caso contrário não seria possível a vida após a morte. Costumavam retratar a escala hierárquica, que trata os indivíduos em tamanhos correspondentes a sua importância. Por exemplo, ao retratar um Deus ou um faraó, ele seria maior e seus servos e até mesmo suas esposas seriam menores.
Como na pintura, a escultura também possuía uma serie de regras. Não se buscava o novo e sim retratar com perfeição seu objetivo. Sempre diretamente ligadas a religiosidade como tudo oque faziam. O principal objetivo era representar seus deuses e faraós como em uma homenagem. Os bustos tridimensionais inexpressivos, com o olhar perdido no horizonte, como o da rainha Nefertiti esposa de Aquenatón também eram comuns. As grades esculturas muitas vezes representadas sentadas e com as mãos sobre os joelhos.
Além de acreditarem em vida após a morte os egípcios eram obcecados pela eternidade. E pode-se dizer que atingiram seu objetivo quando se pensa nas suas maravilhosas construções e esculturas entre elas as pirâmides. Usadas para abrigar o corpo dos faraós e seus familiares