Tribos Urbanas
Punks, góticos, emos, headbangers, hippies, geeks, rappers, pichadores, skinheads, patricinhas, metaleiros, playboys, evangélicos, católicos, mórmons, pagodeiros, gamers, preppies, nerds, drag queens, regueiros, cosplayers.
São tantos os conjuntos sociais que existem pelo mundo afora, que fica impossível acompanhar cada novo grupo que surge. Cada qual com suas próprias características, valores culturais, hábitos, crenças, estilos musicais e ideologias políticas semelhantes. As junções desses grupos são chamadas tribos urbanas.
A expressão “tribo urbana” foi criada pelo sociólogo francês Michel Maffesoli, em 1985. Uma das principais características dessas tribos é a faixa etária, que geralmente está ligada aos jovens, que desejam orientar-se por valores diferentes dos que estão acostumados, impostos pela sociedade contemporânea. Essas tribos surgem da necessidade dos indivíduos de se agruparem, de criar sua própria identidade, de se apartarem do sentimento de vazio, de estarem com pessoas que compartilham as mesmas convicções e pensamentos que eles e da ânsia de resistir ao mundo que os oprimem.
Essas pessoas se unem pela sensação de poder pertencer a um grupo, de ter um estilo e de encontrar sua própria personalidade. Geralmente as tribos urbanas surgem nas grandes cidades, ou nas metrópoles, onde cada grupo constitui suas próprias regras de conduta, vestimenta, filosofia, vocabulário, pensamento, preferências religiosas, musicais, políticas, entre outras coisas que são concernentes a cada tribo, desenvolvendo assim, uma “subcultura social urbana”.
Esse conjunto de subculturas sociais urbanas muitas vezes se contrapõem em suas ideologias: como por exemplo punks, que têm um estilo bastante agressivo e hippies, que são totalmente “paz e amor” e não-violentos; Ou como emos, que marcam o próprio corpo com navalhas e outros instrumentos cortantes, e os pichadores, que preferem marcar a “cara da cidade” com sprays e tintas, ambos satisfazendo-se com