Tretalogia de Fallot
A Tetralogia de Fallot é a mais comum má-formação congênita do coração, composta por quatro elementos, por isso a denominação tetralogia, e Fallot devido a Arthur Fallot que foi a pessoa que descreveu está doença. A má formação se caracteriza pela comunicação interventricular, que é a presença de um orifício entre os dois ventrículos; Dextroposição da artéria aorta, um desalinhamento para a direita da aorta; Obstrução de ventrículo direito, que é a dificuldade de passagem de sangue pobre em oxigênio para os pulmões e a Hipertrofia ventricular direita devido ao excessivo trabalho do ventrículo direito. Na tetralogia de Fallot o sangue venoso não consegue atingir os pulmões em quantidade suficiente para retornar oxigenado para o coração esquerdo. Assim, ainda na infância as crianças apresentam-se com cianose, muito conhecido como “bebês azuis”. Isto reflete uma quantidade menor de oxigênio no sangue, com o passar do tempo o sangue e o organismo fazem uma série de acomodações a esta condição como, por exemplo, forma vasos novos.
Na imagem à cima, podemos observar um defeito no septo interventricular, ou seja, um buraco entre o ventrículo direito e o ventrículo esquerdo, com isso pouco sangue venoso irá para o pulmão através da artéria pulmonar que automaticamente teremos pouco sangue oxigenado, além do que essa comunicação interventricular também faz que sangue venoso vá para o ventrículo esquerdo e assim sangue venoso também irá para a aorta e logo para todos os nossos sistemas. Para o tratamento existem dois tipos de cirurgia nesta ocasião: paliativa ou corretiva. A cirurgia em crianças recém-nascidas e lactentes (até seis meses em média) pode ser paliativa. Neste caso, o médico Cirurgião Cardiovascular faz uma ponte com enxerto entre a aorta e a artéria pulmonar, com intuito de aumentar o fluxo de sangue para os pulmões e consequentemente a oxigenação sanguínea. Em pacientes maiores é feito um estudo caso a