Traços formadores
Período clássico: ética Greco-romana:
Grega mostra-se, de início, com preocupações essencialmente naturalistas Procuraram entender a origem e formação do mundo material Especialmente com a consolidação da democracia escravista e o surgimento de instituições eletivas, possibilitaram o enfoque na convivência. A política e a ética apareceram como ciências necessárias para a organização da sociedade Nesse período destacam-se especialmente os sofistas, Sócrates, Platão e Aristóteles.
Sócrates tem a mesma preocupação ético-política. Como os sofistas desprezam o conhecimento da natureza e critica a tradição instalada. Mostra-se, porém, contrário ao relativismo e ao subjetivismo ensinados pelos sofistas.
Platão considera a polis o campo próprio da vida moral. Ética é, pois, ligada diretamente à organização política. O indivíduo, sozinho, não consegue aproximar-se da perfeição: necessita da polis, da comunidade.
Aristóteles é contrário ao dualismo platônico. A idéia não é separada, mas está no indivíduo concreto. Porém, deve-se distinguir no indivíduo o que ele realmente é.
O período medieval:
É claramente transcendente, isto é, as atividades desse período desenvolvem-se primordialmente em referência ao pólo transcendental, à relação Eu - transcendental concretizada pela orientação religiosa do cristianismo. Ao longo do período medieval, surgiu aos poucos uma filosofia para esclarecer e justificar o dogma religioso cristão. A economia medieval era, de modo geral, desenvolvida em bases transcendentalistas. A unidade básica de produção, o feudo, tinha a origem de sua posse na vontade de Deus. Dentre a imensa riqueza da produção filosófica e teológica medievais, destacam-se o pensamento de Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino como representantes dessa tendência ética.
Período moderno
Compreende o período desde o século XV ao século XVIII, é individualista, isto é, a atividade humana desse período refere-se