Traumas Enfermagem

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traumatismo de tórax

Os traumatismos de tórax causam aproximadamente 25% das mortes nos pacientes politraumatizados. Cerca de 60% dos politraumatizados que evoluem para o óbito apresentam lesões torácicas.

Os traumatismos podem ser fechados ou penetrantes, dependendo da integridade da parede torácica. Os fechados podem ser por compressão dos órgãos torácicos ou por aceleração-desaceleração e são mais frequentes que os penetrantes. Os traumatismos penetrantes podem ser causados por arma branca ou arma de fogo. São mais evidentes e a trajetória do projétil ou lâmina pode ser imaginada, determinando o local de lesões em órgãos. As lesões específicas no trauma de tórax são:

Fratura de costelas

As fraturas mais comuns são as laterais entre a terceira e oitava costelas. Elas são longas, finas e pouco protegidas. Fraturas simples isoladas quase nunca trazem risco de morte. Podem ser detectadas por dor ao movimento ou palpação e, às vezes, crepitação local. As fraturas de costelas mais baixas podem ser associadas com lesões do fígado (à direita) e, baço (à esquerda).

Tórax instável

O tórax instável é causado geralmente por um impacto no esterno ou na parede lateral com fraturas de duas ou mais costelas adjacentes em dois ou mais pontos, deixando uma parte da parede “solta”. Esta porção perde o suporte ósseo e passa a fazer movimento contrário ao resto do tórax em cada respiração. É uma lesão grave e pode levar à hipóxia e à morte, se associada à contusão pulmonar e não tratada adequadamente. O tratamento consiste em medicação para dor e, em alguns casos, suporte ventilatório por aparelhos.

Contusão pulmonar

A compressão do pulmão pode produzir hemorragia dentro dos alvéolos, reduzindo a capacidade do pulmão de transferir oxigênio para o sangue. Deve-se suspeitar se houver sinais de trauma importante do tórax, como fraturas de várias costelas, tórax instável e equimoses. Crianças podem apresentar contusões graves sem qualquer sinal de lesão

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