tratamento
INTRODUÇÃO
A água, uma substância fundamental para a vida de todos os seres vivos, é essencial para manutenção e funcionamento do corpo humano, útil na produção industrial de medicamentos e alimentos industrializados, importante na agricultura, pecuária, na geração de energia nas usinas hidrelétricas, além de ser um solvente universal com capacidade de movimentar-se facilmente. É um recurso natural renovável com grande abundância na superfície da Terra (BAIRD, 2002). A escassez de água é uma realidade em várias regiões do Brasil e do mundo, sendo relacionado com a quantidade de água existente, mudanças climáticas e o desperdício. Outro problema é a qualidade dessas águas devido à contaminação dos recursos hídricos utilizados para abastecimento público.
A maior parte das doenças de veiculação hídrica é acarretada principalmente por microrganismos patogênicos, animal ou humana, transmitida basicamente pela rota fecal-oral, ou seja, são excretados nas fezes de indivíduos infectados e ingeridos na forma de água ou alimento contaminado por água poluída com fezes. A partir das dificuldades que as comunidades enfrentam, percebe-se a necessidade do desenvolvimento de técnicas práticas, econômicas e viáveis para o tratamento de água, possibilitando uma adequação aos usos a que se destina, visando à melhoria da qualidade de vida dessas populações (FREITAS et al.; 2001).
Segundo Francisco (2002), a água para consumo doméstico deve ser isenta de cor, cheiro, sólidos em suspensão, compostos tóxicos e de bactérias. E o tratamento realizado em cada cidade depende da qualidade da água disponível em cada município.
Do ponto de vista técnico, pode-se potabilizar qualquer tipo de água, porém os riscos sanitários e os custos envolvidos no tratamento de águas contaminadas podem ser muito elevados, exigindo o emprego de técnicas cada vez mais custosas e