tratamento nutricional par obesidade
O tratamento da obesidade exige, além da disciplina e motivação do indivíduo para se adequar ao tratamento e nele se manter, o suporte de uma equipe multidisciplinar composta por educador físico, médico, nutricionista e psicólogo. A função dessa equipe é detectar e modificar as condições que causam a obesidade, avaliando os fatores clínicos, psicossomáticos e comportamentais.
Entre as condutas adotadas para o tratamento da obesidade, as modificações dos hábitos alimentares muitas vezes não causam resultados satisfatórios, como é o caso de planos alimentares de muito baixa caloria. Esses planos alimentares restritivos exigem monitoramento constante pela equipe multidisciplinar, pois a limitada oferta de macronutrientes e micronutrientes pode gerar complicações importantes para o indivíduo (Marques- Lopes et al., 2002). É consenso que planos alimentares com redução moderada de calorias, dentro de metas reais e sustentáveis e associado são aumento da atividade física continuam sendo a melhor opção de controle nutricional da obesidade.
Aspectos Gerais do Plano Alimentar
O tratamento dietético da obesidade não se caracteriza somente pela implantação de um plano alimentar, mas também pelas modificações dos hábitos alimentares e estilos de vida, como incluir atividade física diária e evitar episódios de ingestão alimentar impulsiva ou episódio de compulsão alimentar (Martínez, 2000).
Com esse tratamento pretende-se alcançar um balanço energético negativo, em que a reserva adiposa será o substrato para manter o organismo funcionando (Marques- Lopes et al., 2002). Além da redução da massa adiposa, o plano alimentar deve visar à manutenção do peso alcançado e prevenir futuros ganhos de peso corporal. Esses são os três pilares fundamentais de um plano alimentar, porém existem objetivos secundários da terapia nutricional, como reduzir os fatores de risco metabólico e