Tratamento fisioterapêutico na escoliose dentro da escola de posturas: estudo de caso .

7726 palavras 31 páginas
1 INTRODUÇÃO

A escoliose é uma afecção, que se não for tratada, pode trazer uma série de conseqüências para o ser humano, como a função pulmonar diminuída, dor, comprometimento neurológico e perda da autoimagem. Essas conseqüências devem ser evitadas iniciando precocemente o tratamento da escoliose (VALENÇA, 2003).
Devido a isso, é muito interessante realizar uma avaliação para mensurar o grau de curvatura da escoliose. Essa medida é feita através do ângulo de Cobb, que, para Knoplich (2003), é o método mais realizado para este tipo de avaliação, sendo obtido através do Rx, no qual será analisado o grau de curvatura do paciente, a partir disso podendo-se quantificar a gravidade em que se encontra.
Na coluna, as curvaturas patológicas alteram a distribuição das forças que cruzam sua concavidade, e podem chegar a deformar o quadro cartilaginoso das vértebras em pessoas muito jovens e, por conseguinte, mais adiante, as próprias vértebras. O núcleo é expulso até a convexidade, quando se reúnem as condições para sua progressão. Os músculos e os ligamentos se adaptam à deformidade e sua função sobre a postura e o movimento se encontra alterada. A propriocepção deixa de ser percebida com normalidade (BIOT et al., 2002).
Candotti e Fischinger (1999 apud HOLDERBAUM, 2002), comentam que é necessário ressaltar que a escoliose é uma patologia que tem a tendência a crescer no mundo todo, devido a postura que o homem vem adotando ao longo de sua vida e a outros fatores que podem influenciar no seu surgimento. A escoliose afeta principalmente adolescente do sexo feminino, a uma idade em que se originam verdadeiros problemas psicológicos, ocasionando dor e diminuição da flexibilidade (BUSQUET, 2001).
A frequência da escoliose apresenta variações dependendo da população, do método de identificação e da quantidade de curva requerida, mas estimativas têm sugerido que a incidência da escoliose na população geral aproxima-se de 2 a 4% (FERREIRA, 2005). A escoliose

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