Tratamento Endodôntico em Odontopediatria
Tratamento endodôntico em dentes decíduos
1 – Pulpotomia
Técnica caracterizada pela remoção da polpa coronária seguida do uso de medicamentos com o fim de manter a polpa em condições de saúde.
1.1 - Indicação
Indicada para dentes decíduos com vitalidade pulpar, que não possuam mais de dois terços de reabsorção radicular, nem lesões nas bifurcações ou trifurcações das raízes de molares.
1.2 - Contraindicação
Dentes que possuam mais de dois terços da raiz reabsorvida, dentes com lesões nas bifurcações ou trifurcações das raízes de molares, e dentes com extensa destruição onde não seja possível a sua reconstrução após o tratamento.
1.3 - Técnica utilizando formocresol
A sequência técnica para a pulpotomia com formocresol é:
Anestesia e isolamento absoluto – necessários para o êxito do procedimento, impedindo a contaminação da polpa pela saliva;
Remoção de tecido cariado com brocas e exposição da polpa;
Remoção da polpa com curetas;
Irrigação com soro fisiológico
Aplicação de um penso de algodão com formocresol sobre a polpa remanescente;
Remoção do penso de algodão e colocação de uma base de óxido de zinco e eugenol sobre a polpa radicular;
Selamento do dente.
O formocresol é um dos mais conhecidos capeadores pulpares em dentes decíduos, entretanto, é uma substância come feito comprovadamente tóxico. Na tentativa de diminuir a toxicidade do formocresol alguns autores preconizam o uso de formocresol diluído 1/5, contudo este também induz gradativa necrose por liquefação.
Segundo Guedes-Pinto recomenda-se preparar a solução de formocresol à base de formaldeído (19%), cresol (35%), glicerina (15% - veículo), e água destilada, e em seguida adicionar a uma parte da solução quatro parte de diluente da seguinte maneira: três partes de glicerina e uma de água.
1.4 - Técnica utilizando hidróxido de cálcio
2 - Pulpectomia em dentes decíduos
2.1 – Indicação
Indicada para dentes decíduos anteriores e posteriores com