Tratamento de água
O objetivo geral do tema é desenvolver e aperfeiçoar tecnologias nas áreas de águas de abastecimento, águas residuárias e resíduos sólidos que sejam de fácil aplicabilidade, baixo custo de implantação, operação e manutenção e que resultem na melhoria da qualidade de vida da população brasileira, especialmente das camadas menos favorecidas. A execução das pesquisas de forma cooperada tem permitido a abordagem integrada das ações dentro de cada tema, otimizando a aplicação dos recursos e evitando a duplicidade. Os sistemas de tratamento de água de abastecimento possuem características que os identificam em qualquer indústria na qual determinada matéria-prima é trabalhada, por intermédio de diversas operações e processos, resultando em um produto final. Esses sistemas geram resíduos em diversas etapas, os quais podem possuir as mais diferenciadas características, relacionadas à matéria-prima, aos produtos químicos adicionados, ao layout da estação, às etapas definidas no projeto, às condições de operação etc. No Brasil, a maior preocupação tem sido em relação aos resíduos gerados em estações de tratamento de esgoto (ETEs), e pouco tem sido discutido em relação aos rejeitos gerados em estações de tratamento de água de abastecimento (ETAs). Ressalta-se que, existem cerca de 7.500 estações de ciclo completo ou convencionais das mais diversas capacidades. Esses sistemas geram rejeitos nos decantadores e filtros. Em função de questões operacionais e de projeto, os resíduos gerados nos decantadores possuem maior concentração de sólidos. Esses se caracterizam por possuírem grande umidade, maior que 95%, estando, geralmente, sob forma fluida. Um dos objetivos de trabalhar com esse lodo é a redução de seu volume, a fim de que ele possa ser disposto de forma adequada, reduzindo custos de transporte e disposição final e, obviamente, os riscos de poluição do meio ambiente. esse material é classificado pela série de normas NBR 10.004 como resíduos sólidos, não sendo