Tratamento de gua
Mediante um exame microbiológico rigoroso, pode-se verificar a boa ou má qualidade da água a ser fornecida por um manancial.
O exame microbiológico determina a existência ou não de micro-organismos na água. Comumente a pesquisa é feita para verificar se existe ou não a presença do grupo Coli, uma vez que uma água que o contém provavelmente conterá organismos patogênicos, esta pesquisa é denominada Colimetria.
A água deve ser submetida a análise química e física. Na análise química são determinados os seus componentes químicos em quantidade e qualidade, como, por exemplo, chumbo, cobre e magnésio. Na análise física, um conjunto de métodos e processos determinam as características físicas de uma água, como, por exemplo: pH, Turbidez, Cor, Odor e Sabor, Radioatividade e Condutividade.
Tratamento de água
As estações de tratamento de água da Sabesp funcionam como verdadeiras fábricas para produzir água potável.
O processo convencional de tratamento de água é dividido em fases, em cada uma delas existe um rígido controle de dosagem de produtos químicos e acompanhamento dos padrões de qualidade.
As etapas são:
Pré-cloração – Primeiro, o cloro é adicionado assim que a água chega à estação. Isso facilita a retirada de matéria orgânica e metais.
Pré-alcalinização – Depois do cloro, a água recebe cal, que servem para ajustar o pH* aos valores exigidos nas fases seguintes do tratamento.
*Fator pH –O índice pH refere-se à água ser um ácido, uma base, ou nenhum deles (neutra). Um pH de 7 é neutro; um pH abaixo de 7 é ácido e um pH acima de 7 é básico ou alcalino. Para o consumo humano, recomenda-se um pH entre 6,0 e 9,5.
Coagulação – Nesta fase, é adicionado sulfato de alumínio, seguido de uma agitação violenta da água. Assim, as partículas de sujeira ficam eletricamente desestabilizadas e mais fáceis de agregar.
Floculação – Após a coagulação, há uma mistura lenta da água, que serve para provocar a formação de flocos com as partículas
Decantação –