tratamento de esgoto
São Paulo
TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO
2
PROCESSO DE LODOS ATIVADOS
CONVENCIONAL
Grade
Caixa de areia
Decantador
Primário
Tanque de
Aeração
Decantador
Secundário
Rio
Água
retirada
Adensamento
do lodo Digestão
Secagem
Lodo “Seco”
Figura - Processo de lodo ativado convencional
1 Tratamento Preliminar de Esgotos
1.1 Gradeamento
As grades podem ser classificadas de acordo com o espaçamento entre as barras, conforme a tabela 4:
Tabela 4: Classificação das grades. tipo espaçamento (cm)
grade grosseira
4 - 10
grade média
2- 4
grade fina
1- 2
Dispositivos de Remoção
Tabela 5: Quantidade de material retido nas grades.
Espaçamento (cm)
2,0
2,5
3,0
4,0
Quantidade (L/m3)
0,038
0,023
0,012
0,009
Para a grade de 2,5 cm de abertura, bastante utilizada, a quantidade média encontrada é de 0,02 L / m3 e a máxima é de 0,036 L / m3.
Dimensionamento das Grades
As grades são projetadas para que ocorra uma velocidade de passagem entre
0,6 e 1,0 m/s, tomando-se por referência a velocidade máxima horária de esgotos sanitários. A obstrução máxima admitida é de 50% da área da grade, devendo-se adotar como perdas de cargas mínimas os valores de 0,15 m para grades de limpeza manual e 0,10 m para grades de limpeza mecanizada.
Para o cálculo da perda de carga nas grades, pode-se utilizar a fórmula de
Metcalf & Eddy:
2
H = 1,43 . (v2 - vo2) /2g , onde v é a velocidade de passagem pela grade e vo é a velocidade de aproximação.
A relação entre a área da secção transversal do canal e a área útil da grade é dada por:
S = Au . (a + t) /a , onde:
S = área da secção transversal do canal, até o nível de água.
Au = área útil da grade. a = espaçamento entre as barras. t = espessura das barras.
A relação a / (a + t) é chamada de eficiência (E) da grade e representa a fração de espaços vazios em relação à área total.
Fixando-se a