Transtorno Dissociativo
O que é?
O aspecto central dos transtornos dissociativos é a perda total ou parcial de uma função mental ou neurológica. É definido como uma conversão de conflitos mentais e emocionais em sintomas físicos. Embora o sintoma que o doente refere seja uma sensação real, não há uma causa física ou médica que o justifique.
Quando ocorre?
Geralmente começa a se manifestar, ou é agravado, logo depois do paciente sofrer um estresse psicológico grave. É mais comum ocorrer em mulheres do que em homens.
Os diferentes tipos de transtornos dissociativos tendem a desaparecer após algumas semanas ou meses, quando sua ocorrência está associada a um acontecimento traumático.
Podem evoluir para transtornos mais crônicos (como paralisias e anestesias) quando a ocorrência do transtorno está ligada a problemas ou dificuldades interpessoais insolúveis.
Classificações:
Amnésia Dissociativa
O principal aspecto é a perda da memória, usualmente para eventos recentes importantes. Costuma acontecer para eventos traumáticos como acidentes ou perdas inesperadas, podendo ser específica para determinados temas, por exemplo: numa determinada boate onde ocorreu um incêndio o paciente não se recorda dos comentários de outras pessoas à respeito do cheiro de fumaça instantes antes do pânico generalizado, só se lembra dos doces, bebidas e das pessoas com quem conversou.
Pode ser usadas técnicas de relaxamento como a hipnose para recuperar a parte esquecida e fazê-lo contar o que houve.
Fuga Dissociativa
Na fuga dissociativa o indivíduo repentinamente perde todas suas recordações, inclusive de sua própria identidade. Inesperadamente essa pessoa muda-se de localidade, de cidade ou de estado, assumindo uma outra identidade, função e vida por vários dias. Durante esse período não se lembra nada de sua vida passada nem tem consciência de que se esqueceu de algo.
Seu comportamento é compatível com as normas sociais de maneira que ninguém percebe