transporte coletivo na cidade de sp
INTRODUÇÃO
Conforme pesquisa realizada pelo Datafolha sobre as percepções do paulistano em relação ao transporte público na maior cidade do país, no dia 04 de julho de 2014, o instituto revelou maior deslocamento das pessoas através de ônibus, mesmo com a precariedade em que se encontra este meio. Dos 1 mil 101 entrevistados de todas as regiões da cidade, ouvidos entre 25 e 26 de julho, 79% dos moradores usam diariamente ônibus para se deslocar. Em seguida, aparece o metrô, usado por 39% dos entrevistados, carro aparece em terceiro lugar, com 17% e ocupando a quarta posição, o trem, que transporta 14% das pessoas entrevistadas.
É preciso uma vasta avaliação quanto aos transportes coletivos na cidade de São Paulo para que verifiquemos o por quê da má funcionalidade de todos os sistemas. Órgãos públicos têm investido fortemente em melhorias e extensões das linhas, porém mesmo assim vemos deficiência no sistema, seja individual ou de integração.
HISTÓRICO
A concentração populacional de São Paulo, em 1865, estava nas ruas Direita, do Rosário e São Bento, local onde residiam as famílias de posse. Os bairros como Brás, Santo Amaro e Penha estavam começando e para chegar até eles era preciso alugar um carro de boi. Não existia tabela ou cálculo para estabelecer os preços das viagens. Mas em agosto daquele mesmo ano, um italiano, Donato Severino, publicou em jornal uma tabela de preços para carros de aluguel, estabelecendo valor por hora ou para locais conhecidos. Foi desta forma que se teve inicio o transporte tabelado.
Em 1889, foi fundada a Companhia Viação Paulista. A ligação com os bairros novos, a disponibilidade de carros nas estações de trem e o serviço especial para teatro, festas e eventos, preenchiam as necessidades da população. A ampliação dos serviços exigiu outras providencias e em 1893, foi regulamentada a emissão de passes pelo poder público, unificando os passes utilizados pela Companhia Carris e