Transformação urbana no ceará
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As recentes transformações ocorridas no nordeste brasileiro e especificamente no Ceará, embasados de forma histórica as redes urbanas são socialmente construídas. Através da sua herança por parte da formação colonial, concentração litorânea, motivado pela a atividade econômica, pecuária e agricultura. O desenvolvimento no espaço regional ocorre por meio da divisão social e territorial do trabalho, motivado por meio da expansão econômica, resultando na metropolização de áreas, desenvolvendo o modo de vida urbano. Através de estímulos por parte iniciativas do estado, como a SUDENE e BNB, possibilitaram condições para o financiamento da atividade rural e desenvolvimento do capital industrial, como projeto de estado unificado, ou política de integração. Na década de 1960, o plano de metas, implantado durante o governo do ex-presidente Juscelino Kubitschek, objetivava a ampliação da economia brasileira, através da estimulação do mercado interno, que resultou no enfraquecimento das pequenas manufaturas, devido à evasão dos produtos industriais. Nessa mesma época ocorre à formação de metrópoles como Fortaleza, Recife e Salvador, e a concentração de empreendimentos e construção de ferrovias e rodovias, para possibilitar maior acessibilidade.
No ano de 1964 ocorre o plano diretor do primeiro distrito industrial de Fortaleza, durante o primeiro mandato do governador Virgílio Távora, o distrito industrial de Maracanaú, e o aparecimento de novos conjuntos habitacionais em 1970 e 1980, incentivados pela a caixa econômica federal e o BNH, banco nacional de habitação. Sucede-se um segundo momento na consolidação da região de Fortaleza, a partir do “governo de mudanças” na década de 80 do ex- governador Tasso Jereissati, em que novas ideias neoliberais foram implementadas, como ações modernizadoras do aparato governamental, interiorização das indústrias, densificação do transporte rodoviário e etc.
O desenvolvimento da infraestrutura urbana tem dado dinâmica nas metrópoles e em