Transfer Ncia De Imunidade Celular Via Colostro Em Potros
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Transferência de imunidade celular via colostro em potros1. Introdução
No Brasil hoje se estima um plantel de cavalos de raça em torno de 900 mil. O faturamento do agronegócio do cavalo como um todo está em torno de R$ 7,5 bilhões anualmente. (CNA, 2012). O cavaleiro brasileiro está cada dia mais exigente , tendo no cavalo não só mais um animal de produção como um animal de companhia e lazer , assim prezando pela qualidade e cuidados do animal, exigindo profissionais cada vez mais qualificados . O número de criatórios de que equinos , assim como o número de potros nascidos anualmente vem crescendo significativamente. Tendo em vista este crescente número, a área da neonatologia equina é de suma importância , apesar de ter sido negligenciada por muito tempo, uma vez que potros sadios são fundamentais para um criatório de qualidade. Estima-se que haja uma perda de 5% a 10% dos potros nascidos anualmente nos criatórios . (Carol não sei se é certo citar isso, tive como base meu haras nos últimos anos, não sei tb que referência colocar)
O colostro é um elo entre a égua e o neonato após o nascimento. As funções deste vão além dos aspectos nutritivos. O primeiro dia de vida do neonato corresponde a um período de intenso desenvolvimento orgânico , com altos níveis de divisão celular e estabelecimento de várias funções fisiológicas. Estas atividades ocorrem em um ambiente onde o primeiro contato com uma grande quantidade de antígenos externos está acontecendo e é necessário estabelecer rapidamente uma resposta apropriada ( Le JAN, 1996).
Os neonatos equinos nascem agamaglobulinêmicos, sendo totalmente dependentes da ingestão de imunoglobulinas contidas no colostro , falhas nessa transferência podem levar as muitas infecções neonatais (Rossi, Projeto Carol, que ano colocar). Muito se fala sobre a importância dos anticorpos do colostro para a proteção do neonato, mas pouco se sabe sobre o papel dos leucócitos contidos no colostro na proteção contra infecções. É