Tradu Ao Artigo Genetics And Sexual Orientation

Genética e o desenvolvimento da orientação sexual humana
A orientação sexual descreve o que é eroticamente atrativo para um indivíduo, e é normalmente consistente com ao rótulo que o indivíduo dá a ele mesmo: heterossexual, homossexual ou bissexual; os dois últimos não são consolidados até a fase da adolescência, ou até mesmo ainda mais tarde

Prevalência e distribuição da orientação sexual
Três pesquisas extensas sobre o comportamento sexual foram realizadas pela Grã-Bretanha (1994), França (1992) e Estados Unidos (1994), produzindo estimativas sobre o comportamento homossexual adulto. Essas estimativas variam com o rigor das definições atribuídas à homossexualidade. Para homens, as definições menos rigorosas (qualquer experiência homossexual que tenha sido) produziram uma estimativa de 4,1%, 6.1% e 7.1% para as três amostras, respectivamente. Um critério mais rigoroso (atividade sexual do mesmo sexo durante o ano precedente à pesquisa) produziu dados de 1,1%, 1,1% e 2,7% para as três amostras, respectivamente. O critério mais próximo daquele de autoidentificação como “gay” ou “bissexual” foi empregado somente no estudo norte-americano, sendo aplicado a 2.4% dos homens. Em geral, os dados para homossexualidade feminina parecem ser cerca de metade dos dados dos homens. Por exemplo, atividades do mesmo sexo durante o ano anterior à pesquisa produziram taxas de 1.3% na pesquisa norte-americana. Ainda, a orientação sexual masculina e feminina parece ser distribuída de maneira diferente na população em geral. Para homens, orientação sexual parece ser distribuída bimodalmente (heterossexual ou homossexual, raramente bissexual), enquanto que para as mulheres varia gradualmente de exclusivamente heterossexual para exclusivamente homossexual. Definindo psicologicamente a orientação sexual, em vez de apenas o comportamento (como estudos anteriores fizeram), é o que as pesquisas mais recentes têm buscado fazer. A orientação sexual psicológica (atração e fantasia) é menos