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Nasceu em Juiz de Fora, 11 de maio de 1925, é um escritor e roteirista de cinema brasileiro. Ele recebeu um dos mais prestigiados galardão literário para a língua portuguesa, uma espécie de Premio Nobel. É formado em Direito, tendo exercido várias atividades antes de dedicar-se inteiramente à literatura. Em 2003, venceu o Premio Camões escritores lusófonos.
Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade Nacional de Direito da então Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Em 31 de dezembro de 1952 iniciou sua carreira na polícia, como comissário, no 16º Distrito Policial, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Muitos dos fatos vividos naquela época e dos seus companheiros de trabalho estão imortalizados em seus livros. Aluno brilhante da Escola de Polícia, não demonstrava, então, pendores literários. Ficou pouco tempo nas ruas. Foi, na maior parte do tempo em que trabalhou, até ser exonerado em seis de fevereiro de 1958, um policial de gabinete. Cuidava do serviço de relações públicas da polícia.
Na Escola de Polícia destacou-se em Psicologia. Em julho de 1954 recebeu uma licença para estudar e depois dar aulas desta disciplina na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro.
Reconhecidamente uma pessoa que, como Dalton Trevisan, adora o anonimato, é descrito por amigos como pessoa simples, afável e de ótimo humor.
Contemporâneos de Rubem Fonseca dizem que, naquela época, os policiais eram mais juízes de paz, apartadores de briga, do que autoridades. Rubem Fonseca via, debaixo das definições legais, as tragédias humanas e conseguia resolvê-las. Nesse aspecto, afirmam que ele era admirável. Escolhido, com mais nove policiais cariocas, para se aperfeiçoar nos Estados Unidos, entre setembro de 1953 e março de 1954, aproveitou a oportunidade para estudar administração de empresas na New York University. Após sair da polícia, Rubem Fonseca trabalhou na Light até se dedicar integralmente à literatura.
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