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Introdução ao Projeto Arquitetônico
Professora Elvana

Construir moradias
Ao compreendermos o texto “Construir Moradias” de Le Corbusier, nos deparamos claramente com uma vertente da arquitetura, que desde seu nascimento, vem sendo ignorada pelas escolas de arquitetura, excluída por arquitetos de gaveta. Dessa forma, a habitação ou moradia como queira, vem sendo esquecida de uma maneira técnico conceitual através dos anos. Porém é impossível ignora-la de maneira prática, já que onde existe homem, ali necessita-se de moradia e habitação. Muito mais que um simples lugar de abrigo a moradia necessariamente precisa ser vista, ou melhor, vivida de forma essencial para e evolução qualitativa humana, mudando a ideia de caixas onde se passam o tempo, para lares que são levados em conta meio ambiente, condições climáticas, praticidades cotidianas, luz, ação social e politica, enfim, habitações preparadas para abrigar seres dotados de necessidades e sonhos.
O simples fato de enxergarmos a arquitetura e o urbanismo como algo vital à sociedade, nos afasta da tendência acadêmica de mecanizar o processo habitacional, onde o concreto era visto como um vilão incondicional e inimigo amaldiçoado. Dessa forma ouve o “abrolhos” do material reprovado, que passou a ser aclamado e tornou-se parceiro vital das edificações. Somente após essa conquista é que verdadeiramente o urbanismo se impõe ao meio arquitetônico moderno que faz do homem, o personagem principal de sua existência física, onde se valoriza o meio em que se vive, como se vive e principalmente como se pode melhorar, espaços, lugares e condições de vida social.
O sentimento arquitetônico que pulsa em nossos corações necessariamente se fortalece em cada criação seja ela simples ou ousada, cria em nós a certeza de que tudo o que se pode sentir, é possível transmitir ao meio que vivemos de maneira real e expressiva, sem se afastar do prático e se fundindo com o senso comum de habitação