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[o texto abaixo é uma nota de rodapé]
Capítulo 4 do livro: SIEGEL, David. Futurize sua empresa: estratégias de sucesso na era do e-customer, e-business, e-commerce. São Paulo: Futura, 2000.
Em 1858, Herbert Coleridge pediu à população inglesa para ajudá-lo a reunir material para a elaboração de um novo dicionário. Ele colocou anúncios nos jornais solicitando palavras e seus primeiros usos na escrita. Com isso, esperava receber cem mil correspondências e estimou que completaria o projeto em dois anos. Sessenta anos depois, após serem enviadas mais de seis milhões de correspondências, foi publicada a primeira edição do Oxford English Dictionary. Coleridge não viveu tempo suficiente para ver o grande trabalho; como ele imaginara, a maioria das contribuições veio de voluntários não-remunerados.
Se Coleridge ainda estivesse vivo, ele poderia ter organizado seu dicionário em meses, não em anos, com a ajuda dos e-customers. Como mostrarei neste capítulo, os e-customers são uma fonte exponencial de energia sem correspondente no mundo off-line.
[a linha abaixo é um Título 1]
As pessoas gostam de participar
Quando eu estava desenvolvendo a capa deste livro, coloquei diversos projetos em meu servidor. Enviei e-mails para meus amigos de negócios e pedi que visitassem uma página na Web secreta e votassem na opção favorita. Como essas pessoas são ocupadas esperava que 20 por cento delas respondessem. Para minha grande surpresa, em dois dias tive resposta de pelo menos 60 por cento delas, e de algumas, várias vezes. Uma pessoa inclusive escreveu que mudou de idéia após ter dormido! Ouvi opiniões firmes - geralmente anexavam um parágrafo fazendo considerações ou um comentário completo sobre cada projeto. Nas três semanas seguintes, continuaram chegando e-mails de pessoas pedindo desculpas por não terem enviado a resposta antes por estarem fora da cidade. No final, mais de 90 por cento haviam respondido.
Todos adoram expressar suas opiniões. O