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Mayara Cristina da Conceição may_kizy123@hotmail.com A surdez implica em uma série de fatores. Quanto maior a perda auditiva, maior a dificuldade do indivíduo em se comunicar com a sociedade.
O papel do fonoaudiólogo com a pessoa surda vai desde o diagnóstico precoce da perda auditiva, com a triagem auditiva neonatal, mais conhecida como “teste da orelhinha”, até a colocação de prótese auditiva, reabilitação auditiva e o treino da leitura labial.
O aprendizado da Língua Brasileira de Sinais, LIBRAS, torna-se importante para alguns surdos, desde os seus primeiros anos de vida, para colaborar com o seu processo de comunicação.
Para a sua integração com a sociedade, é necessária ações de inclusão social, como por exemplo, o desenvolvimento de toda e qualquer arte, dentre elas, o teatro.
O teatro para a pessoa surda pode representar a perspectiva de mudança da comunicação, encorajando-a a um mundo não tão novo, porém pouco conhecido e divulgado, e transformá-lo em criatividade e satisfação, tanto para aquele que apresenta, quanto para aquele que o assiste.
É um modo de mostrar as mesmas visões de mundo, só que de forma diferente, uma forma que utiliza expressões faciais, expressões corporais, cenários e figurinos como enfoque principal. Podendo ser apresentado em forma de mímica, mímica sinalizada (um sinal que representa varias coisas), teatro de bonecos e pantomima (teatro expressado por gestos). Muitas obras de Charlie Chaplin expressam tais pontos de vista.
Apesar dos poucos estudos, sabe-se que é possível realizar uma peça ou obra literária baseada nestas perspectivas de atuação para o surdo, contando com o apoio de uma equipe técnica bem estruturada com intérprete de Libras, fonoaudiólogos e diretores teatrais.
O teatro utiliza tanto linguagem verbal quanto não verbal, mas para o surdo usuário de Libras, o enfoque ficaria com a linguagem não verbal, sendo assim visual, transmitindo ao público a