Trabalhos acadêmicos

Ajudar alguém ou em alguma “coisa”, parece clichê, simples e maçante. Mas, quando envolve uma mobilização e interação social com uma causa por esse alguém ou por essa alguma “coisa”, daí a história é outra. Infelizmente, vivemos numa “democracia capitalista”, cuja qual é cada um no seu egoísmo egocêntrico e o resto, o Estado e o Governo que se virem. Claro que, se fosse de fato, algo concretizado, não existiria o terceiro setor com organizações não governamentais atuando em serviços de caráter público, assim como a ação solidária por um público alvo. Sobrevivem, na maioria das vezes, de financiamentos e doações do próprio Estado, mas, doações de diversos públicos, e, também de algumas entidades privadas, por aquela famosa questão de responsabilidade social. Além de ter basicamente a cooperação de voluntariados, que são as pessoas que trabalham direta ou indiretamente nas entidades. Sei disso, porque vi esta realidade de perto, e, não foi falácia, coisinha nenhuma. Há um número extremo de pobreza no Brasil, com cerca de 16 milhões de brasileiros, em que eu sou inclusa.
Por isso, através do trabalho voluntário na Teto - Brasil felizmente, adotei uma causa nobre pra mim. Fui sozinha com a cara de pau que tenho, porque mesmo sem ninguém pra ficar comigo, não podia desistir. O que me motivou de fato, foi ter me colocado no lugar de pessoas que sofrem as consequências desse número pavoroso. E dói. É triste. Mas, ficar parado lamentando pelos outros, não melhora nada. Tinha que fazer algo. Tinha que me sentir alguém melhor. E, assim o fiz.

Deve ser sorte de principiante, mas não tive lá casos tão ruins pra compartilhar. Alguns ''não'' eu levei, mas agradeci e fui simpática. Um senhor até olhou pra mim, assustado. O que será que pensou ? '' Ela é louca , ela é feliz , ela é retardada ? '' Não importa. O meu silêncio o impactou e desejei a ele, apenas que nunca falte um teto, uma comida, uma bebida, um amor e nem só que viva de puta em puta, para sua sobrevivência de