Trabalhos acadêmicos
O filme de Charles Chaplin traz uma série de críticas referentes ao tratamento à classe trabalhadora. Esta produção se passa numa época de anomia, em que as leis trabalhistas não estavam reguladas visando a proteção do trabalhador. Os donos das fábricas buscavam tirar o máximo de força dos seus empregados com cargas horárias extensas, compromisso de estarem produzindo mais e mais, além das condições subumanas em que se encontravam.
Os trabalhadores daquela época eram tratados como simples "peças" que compunham uma máquina (fábricas) e tinham sua mão-de-obra explorada pelos donos de fábricas que buscavam o lucro sem se importar com a condição de trabalho do proletariado, que trabalhava muito para cada vez mais aumentar a produtividade nas suas empresas.
Cada trabalhador tinha uma única função na fábrica, ou seja, o trabalho era dividido entre eles para que fosse produzido um determinado produto. Durkheim acreditava que era preciso uma cooperação entre os homens na linha de montagem e isso só ocorreria através da divisão do tralho, cada pessoa precisaria do serviço da outra para realizar sua função. Vimos isso no filme: um apertava o parafuso, o outro martelava e assim por diante.
O filme mostra a luta de classes, diante de tal exploração. Os trabalhadores saíram da alienação e fizeram manifestações, que eram detidas pelos policiais pois esses protestos eram tidos como vagabundagem. Isso mostra que as autoridades eram movidas por um pensamento conservador e de proteção aos donos de fábricas. Para a sociedade da época, pobre não podia pensar nem reclamar.
Durkheim rejeita a ideia de que a divisão do trabalho transformou o trabalhador numa máquina que repete sempre os mesmos movimentos e que não relaciona as operações que lhe são exigidas. Para ele, a sociedade deveria agir como um corpo, onde cada membro deve cumprir uma tarefa e satisfazer uma necessidade afim de alcançar o bem comum. Na visão de Durkheim quando um setor