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A Fusão do Grupo Pão de Açúcar e as Casas Bahias que se iniciou no final de 2009, entra em negociação devido à família Klein reivindicar o contrato.
Samuel Klein e Michael Klein alegam estar em desvantagem no acordo e solicitam um novo contrato.
O Grupo Pão de Açúcar aceitou rever o contrato após a família Klein ameaçar a romper o contrato e desistir da fusão.
DESENVOLVIMENTO
Fundada em 1952, em São Caetano do Sul, SP, pelo imigrante polonês Samuel Klein, que iniciou como mascate vendendo produtos de porta em porta. Mas a maioria dos seus clientes eram retirantes baianos daí o nome da empresa.
No dia 4 de dezembro de 2009 o Grupo Pão de Açúcar anunciou a compra das Casas Bahia, tornando-se uma parte integrante do atualmente maior grupo varejista brasileiro.[1]
As Casas Bahia consegue seu lucro através de maiores parcelas, com o objetivo de deixar o cliente com mais formas e facilidade para pagar, fato que ajuda bastante consumidores de menores classes sociais.
Em novembro de 2004 firmou parceria com o banco Bradesco. Até então, as Casas Bahia financiavam cerca de 80% de suas vendas, o que significava na época uma carteira de crédito de R$ 4,5 bilhões, considerando as vendas de R$ 6 bilhões de 2003 (em 2006 já eram mais de R$ 11 bilhões). A maior parte da carteira era financiada com recursos próprios e apenas R$ 1 bilhão eram captados no mercado financeiro.
O funding passou então a receber o reforço do Bradesco: pelo acordo, o banco passou a assumir o financiamento de pelo menos R$ 100 milhões em vendas por mês. Isso significou na época um aumento quase imediato de 20% nas operações de financiamento ao consumo do próprio banco, que já haviam saltado 38% entre setembro de 2003 e setembro de 2004, atingindo R$ 15,1 bilhões.
Sob o ponto de vista da gestão financeira, é interessante observar que