Trabalho Tcc Pronto Mesmo
Em quase todos os campos de atuação, há uma esperança de trabalhar com mais eficiência, maior segurança tentando evitar as improvisações que são contrapostas pelas evidências científicas que apontam um risco maior relacionado às práticas aparentemente inofensivas. É na área de saúde que o paradoxo entre a prática e a teoria fica mais evidente. Em muitas instituições de saúde que profissionais da área, adquirem uma doença ocupacional, transmitida a partir de um paciente e por meio de acidente com pérfuro-cortante e exposição a líquidos corporais humanos.
São preocupantes os índices de acidente de trabalho entre os profissionais de enfermagem, boa parte está relacionado ao uso de material pérfuro-cortante associada a contínua manipulação desse tipo de material e os procedimentos realizados com os pacientes .
São estes mesmos profissionais que executam estes procedimentos sem utilizar equipamentos de proteção EPI’s, ficando em contato com secreções, sangue e fluídos biológicos diariamente.
A categoria de enfermagem, envolvida nos acidentes com pérfuro-cortante abrange enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem, os quais prestam assistência contínua ao paciente. A história da infecção hospitalar (IH) está inserida na história da medicina que se inicia primeiramente com a luta, tanto pela sobrevivência, como pelo intento de conhecer um mundo aparentemente governado por forças poderosas e ocultas. Somente a partir da primeira metade do século XIX, é que a questão da infecção hospitalar começa a ser enfocada pelos profissionais da saúde. (ARMOND, 2005).
No Brasil, no início do século XX, por causa da precariedade das condições de trabalho, o número de doenças e de mortes aumentava assustadoramente: anemia, tuberculose, pneumonia, bronquite e reumatismo acometiam em larga escala (Fundamentos da Saúde, 2005).
No Brasil, a assistência hospitalar surgiu no século XVI, com as Irmandade de Misericórdia as Santas Casas;