Trabalho Sociologia 2 1
Esta, quando veio para o Brasil, era somente praticada pelos negros africanos nos quilombos e nas senzalas. Foi proibida pela Igreja Católica e perseguida por alguns governos, mas se expandiu de forma considerável depois do fim da escravidão no país, em 1888.
A intolerância às religiões afro-brasileiras se apresenta fortemente até os dias de hoje e a liberdade religiosa que consta na Constituição brasileira é frequentemente burlada.Dois casos recentes marcaram o preconceito às religiões afro-brasileiras que, apesar de parecer inexpressível, é muito recorrente no nosso país. Esta intolerância religiosa, no Brasil, teve início na época em que os traços africanos começaram a fazer parte da cultura brasileira.
Mas, afinal, o que seriam essas religiões? Quais são suas relações com os aspectos culturais de origem africana? E principalmente, qual a perspectiva de um indivíduo que professa as religiões africanas com a intolerância religiosa? Para responder estas e mais questões, conversamos com uma senhora candomblecista, que preferiu não se identificar, mas que segue o candomblé há mais de 60 anos.
Sua expressão religiosa é de matriz africana, e por muito tempo na história ela foi marginalizada. Como este preconceito é expressado nos dias de hoje? Você já sofreu casos de discriminação?
‘’Normalmente, eu evito citar a minha religião. No momento em que cito, percebo quando não aceitam muito bem. Quando tive meu terreiro (local de culto), a polícia chegava e quebrava tudo, eles não acreditavam e não aceitavam. Só que enfrentei, continuei na perseverança de ter e sigo até