trabalho sobre siglas

Dicloro-difenil-tricloroetano (DDT) A sigla DDT refere-se à abreviação de dicloro-difenil-tricloroetano, nome que sugere a presença de cinco átomos de cloro e dois grupos aromáticos, conforme pode ser visto em sua fórmula estrutural na figura abaixo.
Pode ser obtido sinteticamente pela reação química entre o cloral e o clorobenzeno, na qual utiliza-se o ácido sulfúrico como catalisador. Trata-se de um composto sólido cristalino em condições ambientes, incolor, inodoro e não hidrossolúvel, mas solúvel em compostos orgânicos como óleos e gorduras. É um pesticida com utilização agrícola e doméstica, atuando por contato e provocando a paralisia do sistema nervoso dos insetos.

Após sua invenção, houve um grande avanço da produtividade agrícola pelo mundo, amenizando os problemas da fome por várias regiões, o que acarretou sua utilização em larga escala. Entretanto, seu uso ilimitado começou a trazer sérios problemas ambientais, como a contaminação dos lençóis freáticos, rios e mares, e logo chegando às cadeias alimentares.

“Trata-se de inseticida barato e altamente eficiente a curto prazo, mas a longo prazo tem efeitos prejudiciais à saúde humana, como demonstrou a bióloga norte-americana Rachel Carson, em seu livro Primavera Silenciosa (ou Silent Spring, no original). De acordo com Carson, o DDT pode ocasionar câncer em seres humanos e interfere com a vida animal, causando, por exemplo, o aumento de mortalidade entre os pássaros”1.

A utilização do DDT permaneceu inalterada por muitos anos, sem nenhuma modificação química em sua composição. E não estava mais presente apenas na água, mas agora também no solo e nos organismos vivos, pois se sabe hoje que apresenta um forte poder acumulativo nesses. Dessa forma, mínimas quantidades desse composto presentes nos produtos agrícolas são ingeridas pelo ser humano ao fazer uso desses alimentos. Sabe-se hoje que o DDT pode interromper o equilíbrio natural do meio ambiente, envenenando animais marinhos e