Trabalho sobre engenharia genética
Enquanto pesquisávamos sobre engenharia genética, uma coisa nos chamou a atenção: “Posso escolher o sexo do meu bebê?”, era uma pergunta na internet, cuja resposta era “sim”.
Atualmente, graças ao avanço da engenharia genética, existem técnicas que permitem que os pais escolham o sexo de seu bebê. Para que isto ocorra, há dois caminhos, ou melhor, métodos, para que antes da fase embrionária ou até antes da fecundação, seja determinado, por meio da manipulação genética, o sexo do bebê.
Quando falamos nesta escolha já pensamos em tecnologias, inovações e coisas modernas. Isto nos leva a pensar também para onde estamos caminhando com a engenharia genética, onde vamos chegar.
Neste trabalho vamos abordar os dois métodos buscando discuti-los de acordo com a nossa visão de ética e bioética, pois é um assunto muito polêmico nos dias de hoje.
É importante dizer, que estes procedimentos ainda não se popularizaram por serem muito recentes e de difícil acesso monetário. Justamente por isso, acreditamos que é necessária uma discussão em torno do assunto para compreendê-lo e analisá-lo com embasamento teórico, científico e conceitual e, assim, podermos criticá-lo e/ou apoiá-lo.
Metodologia
Como foi dito anteriormente, existem dois diferentes métodos de engenharia genética para a realização da escolha do sexo do bebê. Estes métodos têm como base a fertilização in-vitro, na qual a fertilização do óvulo pelo espermatozóide ocorre fora do corpo da mãe, ou seja, em laboratório, onde os óvulos são fertilizados por espermatozóides em tubos de ensaio, como vemos na figura a baixo. O embriologista identifica e classifica a maturidade dos óvulos- que podem ser determinados como imaturos (em prófase), metáfase I, metáfase II (maduros). Os óvulos maduros ficam em cultura durante cerca de três horas e depois são inseminados. Entre quinze e dezenove horas depois da inseminação, os óvulos são examinados com o auxílio de um microscópio, buscando sinais de