Trabalho religia o santa Filomena

Mártir é uma palavra de origem grega “mártyr”, que significa testemunho. Segundo Catecismo da Igreja Católica (nº27473), um martírio é o supremo testemunho dado em favor da verdade da Fé; designa um testemunho que vai até à morte”. O século XX é considerado o Século dos Mártires, pois só nesses cem anos, houve mais do que nos dezanove séculos anteriores. Neste conceito de mártir encaixam-se muitas pessoas, mas hoje quero focar-me numa: Santa Filomena. Nasceu a dez de janeiro por volta do século III, na Grécia, e foi uma filha muito desejada. Os seus pais não conseguiam conceber e foi-lhes dito que as suas orações seriam ouvidas, se deixassem de adorar falsos deuses e aderissem à Religião Cristã. Assim fizeram. Deram à sua filha, no dia do seu nascimento, o nome de Lumena, ou seja “Luz”. O nome de batismo é Filomena, que significa “Filha da Luz”. Aos treze anos, Filomena foi com os pais a Roma, viagem que o seu pai foi obrigado a fazer devido a uma guerra. Quando chegaram, tiveram uma audiência com o Imperador. Este ficou o tempo todo a observar Filomena e no final disse ao seu pai que, em troca da mão da sua filha em casamento, poria à sua disposição grande parte do Império. Os pais ficaram bastante convencidos com esta proposta, mas não Filomena. Aos onze anos, tinha decidido “casar-se com Jesus” e oferecer-lhe a sua virgindade para sempre. Esta era uma promessa que a pequena Filomena queria muito cumprir, apesar de todas as ameaças feitas pelo pai. Foi então mandada a um cárcere e flagelada, mas as feridas sararam por milagre. Atiraram-na, de seguida, ao rio Tibre, com uma âncora amarrada ao pescoço mas no dia seguinte, encontraram-na em qualquer marca de ferimento. O Imperador, já sem paciência, ordenou que a atingissem com flechas em chamas, que acabaram por se virar contra os arqueiros. Por fim, foi decapitada. A treze de janeiro de 1837, foi canonizada em Roma pelo Papa Gregório XVI e a sua festa litúrgica é celebrada a onze de agosto. Toda a