Trabalho Publicidade
Nesse artigo publicado pela revista da ESPM em 2010, o professor Mário René Schweriner compara o artigo publicado pelo jornal Folha de São Paulo “Publicitário dizem que as marcas são as novas religiões” datado de 2001 e questiona o que mudou nove anos depois. Escrevendo “A Religião das Marcas”. Os publicitários naquela época não podiam contar com a mudança radical que sofreu o mundo, quase uma década depois. A valorização do planeta, a conscientização do consumo o uso consciente da água e o medo da sua falta além da energia e o descarte do lixo. Todas são preocupações que afetam ricos e pobres da mesma maneira sem descriminação nesse mundo cada vez mais Globalizado. A palavra SUSTENTABILIDADE se tornou comum nos dias de hoje determinando cada vez mais o nosso modo de viver e lidar com essas novas questões. O consumidor está ao poucos pensando e se conscientizando que a sua forma de consumir causa impacto (positivo ou negativo) na economia, nas relações sociais, na natureza e na sua própria vida. O professor Mário René, afirma na sua comparação destaca que antigamente o mercado partia do conceito que “O consumidor sabe o que não quer, porém não sabem o que desejar”. Isso justificava o consumo desenfreado, sem ética, onde mercado colocava produtos perecíveis para que fosse substituído rapidamente por outros numa progressão geométrica impossível de alcançar e principalmente a frustração gerada pela máxima aplicada naqueles tempos: “Se não consumo eu não sou feliz. Hoje os publicitários estão tendo que repensar quais as verdadeiras necessidades do consumidor, entender que ele não pode ser mais tratado como massa de manobra e sim como indivíduo. Surgiu uma nova sociedade com novos valores fundamentados na Consciência- Desapego – Espiritualidade – Felicidade. Para os publicitários sobrou à missão de transformar o modo de vender o produto, informando a sua verdadeira qualidade, mostrando ao consumidor o porquê vale à pena