Trabalho Psicologia Juridica
PSICOLOGIA JURÍDICA
BRUNO MATHEUS SCHAFER VACCARI
FOZ DO IGUAÇU
2015
1. Psicologia na Separação Conjugal
A separação e o divórcio é um processo psicojurídico. Sendo o homem um cidadão de mundos diferentes ou podemos dizer de dois mundos (o ser e o dever ser), as coisas acontecem diferentemente para cada um. Assim também é o divórcio e a separação, onde cada um visualiza de uma forma diferente. Esse processo (o casamento) será extinto por uma decisão judicial, sendo que muitas vezes ao se tratar de um conflito jurídico haverá necessidade da presença de terceiros neutros (Juiz).
Não devemos deixar de lado o processo psicológico, que engloba um conjunto de sentimentos, pensamentos e comportamentos. Esse processo é interno e sua resolução dependerá da personalidade de cada indivíduo. Cada um busca a sua maneira, o seu equilíbrio para superar essa perda, tornando esse fato uma experiência de vida.
Os processos jurídicos e psicológicos da separação e do divórcio não são necessariamente paralelos, mas se inter-relacionam, onde essa interpretação não deve ser ignorada pelos Operadores do Direito, como também os psicólogos não devem ignorar os fatos legais.
Podemos afirmar que o Processo Psicojurídico de uma separação e de um divórcio é iniciado através de uma crise conjugal na relação entre marido e mulher, onde a alternativa adequada é a ruptura judicial, amigável ou litigiosa, sendo que as consequências desse ato psicojurídico atinge principalmente os filhos, desencadeando uma crise familiar.
Mesmo após o fim de uma ação judicial, o processo psicológico, atinge a família antes mesmo dessa ação, estendendo-se por mais algum tempo. Isso prova que os processos jurídicos e os processos psicológicos não são paralelos, onde muitas vezes encerram-se com a elaboração do luto.
No decorrer do processo judicial, uma das partes tentará provar que sua situação é inferior, sendo menos favorável a da outra,