Trabalho Musica no Parque
Faculdade de Direito Damásio de Jesus
Teoria Geral do Direito Constitucional
Prof: Eduardo Iamundo
Turma: DS1
Alunos:
Matheus Cassimiro
Guilherme Montanari
Guilherme Porto
A primeira estrofe se inicia de forma simples, com a apresentação de dois dos personagens centrais da história, ambos pertencentes a camadas populares da sociedade. José, que “trabalhava na feira”, era o “rei da brincadeira”. João trabalhava “na construção” e era “o rei da confusão”. Entretanto, essa lógica se altera quando chega o dia em que João “resolveu não brigar” e “foi namorar” no parque com Juliana. A ira de José ao ver Juliana com João se deve não a uma traição propriamente dita mas, sim, à inveja e ao desejo não-concretizado por Juliana (“Juliana, meu sonho, uma ilusão”). E é levado por esse sentimento que José, “o rei da brincadeira”, perde a razão. O verso “O espinho da rosa feriu o Zé” mostra o impulso destrutivo do amor. ). Deixando de lado toda a possível nobreza de seu sentimento, José se vê dominado por absoluta frieza É como se, num primeiro momento, José estivesse dominado pela emoção, na medida em que ainda não havia assimilado bem seus sentimentos. Num segundo momento, ele se utiliza da razão para planejar suas ações futuras.
Mas a oposição entre as estrofes não pára por aí. Os verbos “dançando” e “girando” também são usados de maneira oposta. O primeiro, neste contexto, passa a idéia de um sentimento confuso, sem uma ordem previamente definida. Já o segundo nos remete a uma engrenagem (de novo, a racionalidade) em movimento. É como se ele estivesse neste momento, literalmente, “maquinando” seu plano. O resultado disso? O sangue (a violência) se derrama sobre os elementos de ingenuidade: o sorvete agora é de morango, e a rosa também
musica
O rei da brincadeira (ê, José)
O rei da confusão (ê, João)
Um trabalhava na feira (ê, José)
Outro na construção (ê, João)
A