Trabalho MC202
Alguns semanas atrás eu estava passando aquele tradicional tempinho de ócio a tarde nas redes sociais. Eu estava na sala de informática de minha faculdade, na qual é possível ver o que os outros acessam uma vez que todas as mesas são direcionadas à lousa no final do corredor daquele lugar. Não que eu seja um “stalker” ou algo do tipo, mas não pude deixar de perceber: todas as pessoas ali acessavam o Facebook ao mesmo tempo há pelo menos uma hora, sem parar. E eu estava neste grupo. Apesar de as redes sociais se portarem como ferramentas inerentes à geração de jovens deste século, isto não era uma desculpa para eu passar horas em um site que nada acrescentava à produtividade do dia-a-dia. É extremamente raro você encontrar um jovem que não dedique parte de seu tempo a este tipo de site. E eu fazia parte deste grupo, apesar de não ser um dos maiores fãs deste meio. Com a perturbação causada pela situação, me questionei sobre o verdadeiro valor das redes sociais. Comecei a pensar na quantidade de tempo que não só eu, mas todos os meus amigos e conhecidos perdiam todos os dias com isso. O som do rolar dos mouses de cada computador da sala, as imagens de amigos e de desconhecidas surgindo ao longo das páginas carregadas, os cliques em links inúteis que nada acrescentariam a cada um deles, campanhas de "Somos todos macacos"... tudo isto me fez refletir de uma forma crítica o porquê de nós fazermos tudo isto. Pensei muito e então comecei a pesquisar naquela mesma tarde sobre aquele sentimento de resignação que estava sentindo em relação a este site. Foi então que descobri diversos links em que se autodenominavam-se movimentos "anti-Facebook" e outros de cunho contrário à qualquer rede social. Minha sensação de repúdio não era singular. Simples pesquisas me levaram a grandes grupos de discussões, artigos científicos e diversas outras formas de estudo. Precisamos então do auxílio destas ferramentas, ou podemos externar este desprezo aqui e