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A função dos professores ao longo da história

A formação dos professores ao longo da história passou por grandes transformações.
Inicia-se sob o comando dos jesuítas que foram a “matriz geradora dos fios que teceram o currículo de formação de professores no Brasil”. O Plano de Estudos da Companhia de Jesus foi o que orientou a organização de todos os estabelecimentos Educacionais.
Padre Inácio de Loyola abriu um grande colégio em Roma para preparar estudantes numa Escola de Normal Superior para tornarem-se futuros professores. A educação jesuítica buscava uma formação humanística, literária e teológica. O professor era responsável por “[...] mover os seus ouvintes ao serviço e ao amor de Deus e ao exercício das virtudes que lhe são agradáveis, e alcançar que esse objetivo oriente todos os seus estudos.” A formação oferecida pelos jesuítas foi marcada pela rigidez na maneira de pensar e interpretar a realidade. Em 1759, com a expulsão da Companhia de Jesus, surgiu exclusivamente, a Educação pública como responsabilidade do Estado.
Uma lei foi fixada no currículo para escolas de primeiras letras e instituía o ensino primário para o sexo feminino em 15 de outubro de 1827.
Foi determinado que os professores ensinariam os meninos a ler, fazer as quatro operações da aritmética, sistemas decimais e proporções, noções gerais da moral cristã e da doutrina da religião católica, dentre outros. Para as mestras, além disso, deveriam ter noções de Geometria, limitando a instrução da Aritmética só às suas quatro operações e também aprenderiam servirem à economia doméstica.
Para ser professor era preciso prestar exame, todavia, não se exigia formação pedagógica,ou seja, qualquer pessoa poderia ensinar. Para as professoras era verificada a idoneidade moral e as atividades domésticas, diferente dos critérios para os homens. “O sentido de formar, nesse período, era prescritivo, sem o sentido de ser.”
Nos séculos XVI e XVII, as mulheres brasileiras, padeciam de tal estado de