Trabalho/ livro filosofando
1 – Elaborou a teoria conhecida como psicologia genética. Segundo essa teoria, não há inteligência inata: a gênese da razão, da afetividade e da moral avança progressivamente em estágios sucessivos nos quais a criança organiza o pensamento e o julgamento. Por isso sua teoria e as que dela derivam são chamadas construtivas, já que o saber é construído pela criança, e não imposto de fora.
2 – Sua teoria condiz que o desenvolvimento lógico não provoca automaticamente o amadurecimento moral. Se o pensamento lógico formal e condição necessária para a vida moral plena, não é, entretanto, suficiente. Suas observações comprovam que a maturidade moral geralmente só pode ser alcançada pelo adulto, cerca de dez anos depois da adolescência.
3 – Piaget dedicou grande parte de seu trabalho ao estudo sobre o julgamento moral. Encontramos em sua obra O julgamento Moral na Criança, que a criança passa da anomia – fase de negação das regras, que coincide com o egocentrismo, à autonomia – quando já é capaz de governar a si mesma, passando pelas fases heteronômicas.
Kohlberg, tal como Piaget, enfatiza a importância da maturação de estruturas cognitivas e a sequência invariável de estágios de desenvolvimento para que a criança seja capaz de assimilar as regras. A diferença fundamental entre eles está na discussão sobre a existência ou não de princípios morais universais. Defende a Universalidade dos Princípios Morais e Piaget afirma que o indivíduo adquire os Princípios Morais da cultura na qual foi socializado.
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4 - O Juiz utiliza um método mecanicista e que, como na vida real é geralmente aceito por todos: o sorteio. Quem perdeu, azar dele. Já Joan pretende que haja um diálogo para a manifestação de um consenso. Evidentemente que a solução só pode ter resolução mecanicista, porque o que resta a esse contexto moral é uma tomada de posição de cunho moral-espiritual.