Trabalho Geada Negra
Curso de Agronomia
Geada Negra
Marcos Aurélio Filho
Trabalho apresentado ao curso de Agronomia da Faculdade Integrado de Campo Mourão, como parte das exigências para a obtenção de nota na disciplina de Socioeconômica e Agronegócio.
Campo Mourão – PR Setembro/2014
Marcos Aurélio Filho
Socioeconômica e Agronegócio
Professor: Guilherme Legnani Galan
Campo Mourão – PR
Setembro/2014
Introdução
O trabalho a seguir fala especificamente da noite de 18 de julho de 1975, dia que caracterizou uma forte queda na economia do estado do Paraná, uma geada dizimou milhares de hectares de café, principal fonte de renda de muitas famílias e agricultores da época. Dai em diante o Paraná nunca mais foi o mesmo.
Geada negra, 1975
Foi no amanhecer de 18 de junho de 1975, há 35 anos, que uma das geadas mais intensas do século passado reduziu a zero a área cultivada com café no Estado do Paraná. Em escala maior, o próprio Paraná nunca mais foi o mesmo. Aquela manhã fria, aliada a outros fatos ocorridos na mesma época, disparou uma série de transformações econômicas e demográficas que fizeram do Estado o que ele é hoje.
As estatísticas dão uma dimensão grandiosa dos eventos daquele dia. Na safra de 1975, cuja colheita já havia sido encerrada antes da geada, o Paraná havia colhido 10,2 milhões de sacas de café, 48% da produção brasileira. Era o maior centro mundial nessa cultura e tinha uma produtividade superior à média nacional. No ano seguinte, a produção foi de 3,8 mil sacas. Nenhum grão de café chegou a ser exportado e a participação paranaense na produção brasileira caiu para 0,1%.
Nos dias seguintes já começava a consolidar-se uma idéia de que o estrago seria duradouro. O governador Jayme Canet Júnior anunciava que o orçamento do Estado seria reduzido em 20% no ano seguinte.
O prognóstico dos especialistas era de que o prejuízo chegaria a Cr$ 600 milhões (o equivalente,